Durante o Fórum Econômico Mundial em Davos (Suiça), depois das discussões em relação à preservação da Amazônia a situação ficou estremecida. Em resposta aos questionamentos internacionais, o presidente Jair Bolsonaro disse que o Brasil avançará em sua política por uma matriz energética mais limpa.
Bolsonaro disse que deseja compatibilizar a preservação ambiental com o avanço econômico. Previsto para ser anunciado dentro de alguns meses, o governo vem desenvolvendo um programa batizado de “Pró-Sol” (em alusão ao Pré-Sal), uma politica de incentivos á energia solar que vai além da renovação dos atuais incentivos de instalação de placas solares.
A estimativa é que já nos próximos cinco anos, os projetos do governo federal na energia solar fotovoltaica movimentem cerca de R$ 9,5 bilhões em investimentos. E, segundo a ABSOLAR (Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica), as atuais usinas de geração dessa energia em operação no Brasil, onde os projetos foram implantados já possibilitaram a geração de 50 mil novos empregos locais.
Com o programa prestes a ser lançado, o governo pretende ampliar cada vez mais os locais a serem cobertos com o uso da energia solar fotovoltaica. E assim, com a intervenção humana para reduzir as emissões de gases do efeito estufa (fenômeno natural), que tem se agravado ao longo dos anos diante das atividades da humanidade, ajudar a estabilizar a temperatura média global. Tendo uma energia mais limpa, menos poluente e renovável combater também a emergência climática. O governo também já deixou claro que é contra a tributação na energia solar. E, para garantir que não ocorra nenhuma taxação, o presidente da república conversou com os presidentes Rodrigo Maia (Câmara dos Deputados) e Davi Alcolumbre (Senado Federal), sobre a tramitação de um projeto de lei em regime de urgência. Mas, o presidente Jair Bolsonaro também deixou bem claro que quem decide a questão de taxar ou não a energia solar no Brasil é a ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica), pois se trata de agência autônoma e não há nenhuma interferência do governo nas decisões da companhia.
Especialistas dizem que a geração da energia solar alivia os reservatórios hídricos e, que reduzindo a pressão nos mesmos, a água pode ser direcionada para outros fins como o consumo humano e a agricultura, entre outros.
Além do fato de trazer benefícios para o meio ambiente e alívio nas mudanças climáticas, a geração dessa energia limpa e inesgotável também traz alívio financeiro para as famílias brasileiras e competitividade no setor produtivo.